Quando se assinalam os 40 anos do Boeing 747 e meio século da aviação a jacto, a Lufthansa reúne especialistas num debate sobre o Ambiente e o desenvolvimento sustentável da indústria. O encontro marcado para sábado 8, em Hamburgo, teve uma agenda recheada de desafios. Eis os principais: CO2 A aviação mundial é responsável por 2% do total de emissões de CO2. Até 2020, as empresas têm de reduzir este valor para metade. Ainda no corrente ano, será definido um novo design para os aviões, menos poluente.
COMBUSTÍVEIS Um dos desafios mais decisivos para as empresas, que gastam em combustíveis metade do seu orçamento. Aos poucos, as companhias começam a apresentar opções bem sucedidas, com aparelhos a voar a hidrogéneo, biocombustível, etanol ou luz solar. O lixo orgânico é outra hipótese sobre a mesa.
NOVOS MODELOS Mais aerodinâmicos e com recurso a novas tecnologias. Os fabricantes esforçam-se, cada vez mais, na busca de modelos que permitam às empresas voarem mais tempo e com consumos mais baixos.
ESPAÇO AÉREO O congestionamento dos céus e uma gestão descoordenada agravam as estatísticas da poluição provocada pelos aviões. A ausência de uma gestão europeia, por exemplo, penaliza em 10% os consumos de combustível e de emissões de CO2.
RUÍDO Nos próximos dez anos, as companhias têm de reduzir o ruído dos seus aviões para metade dos valores actuais.
*Informações retiradas da revista Visão de 6 de Maio de 2010.
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