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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alterações climáticas



Alterações climáticas 30% de redução de emissões poupariam em Portugal:
- 300 milhões de euros/ano na saúde


- 1,3 mil milhões de euros no comércio de emissões



De acordo com a Organização Meteorológica Mundial e o NOAA (National Oceanographic and Atmospheric Association), está provado que 2010 foi o ano mais quente desde que já registos de temperatura. De facto oito dos dez anos mais quentes ocorreram desde o ano 2000. No último ano (2010) e no início de 2011, o mundo e também Portugal (em particular na região Oeste e na Madeira), assistiu a um grande número de eventos extremos com elevados custos económicos e sociais.
A última Conferência em Cancún retomou o caminho negocial após o desaire de Copenhaga. Porém, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o ambiente, as actuais reduções assumidas ou prometidas, incluindo as da União europeia, ficam profundamente abaixo do que é necessário para limitar os piores impactes das alterações climáticas. Em Maio de 2010 a Comissão Europeia investigou os efeitos de uma decisão unilateral de reduzir as emissões em 30% (para o período entre 1990 e 2020). Concluiu-se que tal decisão criaria empregos verdes e inovação, reduziria os custos de energia e a dependência externa existente, e mitigaria os problemas de saúde relacionados com a poluição do ar. A Quercus divulga hoje um estudo da Rede Europeia de Acção Climática de que faz parte (ver documento PDF em anexo), mostrando as evidências a favor da passagem de uma redução de 20% para 30% das emissões de gases com efeito de estufa entre 1990 e 2020. Principais conclusões do estudo - Aumentar as metas de redução de emissões de 20% para 30% custaria apenas entre 0.2% e 0.3% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo uma análise económica adicional feita recentemente pela Ecofys e outras entidades, uma meta de redução de 30% conduziria a ganhos de 10% até 2050, no que respeita ao nível do PIB. Isto mostra que a aposta numa acção climática forte é, neste momento, uma garantia para o futuro económico da Europa. - A actual meta europeia de 20% até 2020 está entre as mais “baratas” (em termos de percentagem do PIB), em comparação com o custo dos objectivos menos ambiciosos na maioria das grandes economias não europeias. Isto coloca sob uma nova perspectiva a necessidade das metas europeias serem as mais ambiciosas. - Devido ao colapso do preço do carbono, os governos europeus estão agora em risco de perder quase 70 mil milhões de euros em receitas (no período 2013-2020) decorrentes da venda em leilão das licenças de emissão. - Actualmente, as eco-indústrias europeias empregam cerca de 3,4 milhões de Equivalentes em Tempo Integral (FTE, na sigla em inglês), o que representa dez vezes mais em relação ao emprego directo assegurado pelo sector siderúrgico da União Europeia (UE) em 2007. Estes sectores representam 2,5% do PIB da UE, um peso significativamente maior do que a contribuição das indústrias europeias do aço (1,4% do PIB da UE). Além disso, as empresas europeias ocupam 30% das quotas de mercado globais das “indústrias” verdes. No que toca apenas ao sector das energias renováveis, estamos a falar de quase 40% das quotas de mercado a nível mundial. - Em 2005, o emprego directo e indirecto no sector europeu da energia renovável atingiu quase 1,4 milhões de postos de trabalho. Num cenário de 30% de redução, é esperado um acréscimo substancial a esta soma. Segundo a Comissão Europeia, seria um aumento na ordem dos 2 milhões de postos de trabalho directos e indirectos até 2020. - Nos sectores do aço, do cimento e do papel, existem tecnologias que são capazes de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 80% ou mais. A maior parte dessas tecnologias estão agora em fase piloto ou perto de ser aplicadas em projectos demonstrativos de pequena escala, esperando-se que atinjam a maturidade comercial nos próximos 10 a 20 anos. - Segundo a Comissão Europeia, a mudança para uma meta doméstica de redução de 30% traduzir-se-ia numa poupança em termos de importações de petróleo e gás na ordem dos 14,1 mil milhões de euros por ano até 2020. A poupança total, em comparação com o cenário de referência, ascende aos 45,5 mil milhões de euros. Estes valores estão provavelmente subestimados, uma vez que são calculados tendo em consideração um preço de importação do petróleo bruto de 88,4 dólares por barril em 2020, enquanto agora, num período de recuperação económica, esse custo já está acima dos 90 dólares por barril e em tendência crescente. Impactes em Portugal – perda de receitas no comércio de emissões e custos para a saúde Há um importante efeito económico colateral ao reduzir as emissões actuais e projectadas na sequência da crise económica. Em 2008, a Comissão Europeia esperava um preço de licenças de emissão do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) de cerca de € 30 por tonelada de CO2 até 2020, num cenário de redução de 20%. Em 2010, devido às novas circunstâncias económicas, o preço esperado de carbono foi praticamente reduzido para metade. Os governos europeus estão agora em risco de perder quase 70 mil milhões de euros em receitas (no período 2013-2020) a partir do leilão das licenças de emissão devido a este colapso do preço do carbono.Para Portugal, está em jogo uma perda de receita de 1,3 mil milhões de euros no período entre 2013 e 2020. Apenas criando mais escassez no CELE, os governos conseguiriam recuperar essas potenciais perdas potenciais. Isto requer uma mudança para uma meta de redução de 30%. Segundo a Comissão Europeia, é necessário um corte de 1,4 gigatoneladas nas licenças de emissão para os sectores industriais do CELE, no período 2013-2020, para tornar o montante de emissões no mercado coerente com uma meta de redução de 30%. Um tal corte iria, ao mesmo tempo, restaurar a receitas de leilões esperadas para os governos da UE. A Aliança Saúde e Ambiente (HEAL, na sigla em inglês) e Saúde sem Danos – Europa (HCWHE, na sigla em inglês) estimam que os benefícios máximos adicionais de subir a meta de redução de 20% para 30% variam entre 14,6 e 30,5 mil milhões de euros por ano até 2050. Se incluirmos os benefícios para a saúde de uma melhor qualidade do ar nos custos para atingir as metas europeias até 2020, um objectivo de redução de 30% torna-se ainda mais atraente em termos de benefícios para a Europa. Para Portugal a poupança nos custos de saúde atingiria os 300 milhões de euros por ano. Quercus quer que Governo Português apoie decisão da UE para meta de 30% A Quercus considera indispensável que o Governo Português clarifique a sua posição, anunciando se concorda com o estabelecimento desta nova meta e se irá, à semelhança de países como a Espanha, França ou Reino Unido, defender activamente este passo decisivo da União Europeia em prol do ambiente, da economia, dos benefícios sociais alcançáveis e ainda da redução das consequências negativas decorrentes das alterações climáticas.

Lisboa, 17 de Fevereiro de 2011

A Direcção Nacional daQuercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ajuda humanitária urgente para o Paquistão

Os prejuízos causados pelas inundações no Paquistão ascendem a mais de 33 mil milhões de euros, anuncia o ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês, que pede à comunidade internacional que impeça os terroristas de se aproveitarem da tragédia. As Nações Unidas pretendem recolher 360 milhões de euros para acorrer imediatamente às vítimas desta catástrofe. A população afectada ronda os 14 milhões de pessoas, quase um décimo da população paquistanesa. As piores inundações neste país em 80 anos deveram-se às chuvas torrenciais e causaram mais de 1600 mortos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Marmota

As rápidas alterações climáticas têm transformado a vegetação alpina e poderão reduzir em breve a biodiversidade. Nos Alpes, a vegetação modifica conforme a altitude. Desde as planícies até aos cumes, encontramos grandes extensões sem árvores onde vivem as marmotas. Desde a década de 80 que a temperatura aumenta gradualmente e que os glaciares derretem de forma acelerada. Estas alterações fazem com que muitas espécies de animais, como a marmota, estejam em perigo, devido às alterações do seu habitat natural.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cuidado com o sol!!!

Procuras um brozeado atraente e saudável? Pensa duas vezes antes de te expores ao sol sem protecção. A maior parte das pessoas esquece-se que o que provoca o bronzeamento é a exposição aos raios UV (ultravioleta). Os raios UV alteram as células da pele, podendo provocar queimaduras solares, envelhecimento precoce da pele, lesões oculares e cancro da pele. Em Portugal, todos os anos há mais de 10 mil casos de cancro da pele. Entre eles estão 800 novos melanomas, altamente perigosos e que, em 20% dos casos, são fatais.
Em Julho de 2007, A Comissão Europeia lançou uma campanha de sensibilização para que as pessoas adoptem um comportamento seguro quando desfrutam do sol. A campanha introduziu um novo conjunto de orientações com pictogramas e um novo logótipo normalizado (o logótipo ou selo UVA) para protectores solares.
Nenhum produto consegue bloquear totalmente os raios solares nocivos, e a Comissão proibiu a utilização de expressões enganosas, como "ecrã total" ou "protecção total", nos protectores solares. Estas expressões foram substituídas por descritores normalizados, como protecção "baixa", média", "alta" ou "muito alta".

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cuidado com o sol!!!

Sabias que...
- as pessoas com pele clara, sardas ou sinais correm maior risco de desenvolver cancro da pele;
- deves utilizar um protector solar que te proteja dos raios UVB e UVA. As pessoas, muitas vezes, subestimam o risco de cancro associado aos raios UVA;
-os raios UV conseguem passar através das nuvens menos densas, por isso também deves usar protector solar nos dias nublados de Verão;
-os solários não são seguros. A Irlanda proibiu a sua utilização por menores de 18 anos devido ao risco de melanoma, a forma mais perigosa de cancro da pele. Este tipo de cancro mata mais adolescentes que adultos;
-as queimaduras solares repetidas aumentam o risco de cancro da pele;
-qualquer alteração num sinal, sarda ou em qualquer área da pele que ocorra rapidamente, no espaço de semanas ou meses, deve ser levado a sério;
- o teu bronzeado pode ter um aspecto muito atraente hoje, mas a exposição excessiva ao sol provoca rugas, manchas escuras permanentes e outros sinais de envelhecimento precoce;
- os teus olhos são vulneráveis aos raios UV. Logo, além de ser "fixe", usar óculos de sol também é mais seguro para a tua saúde.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

WWF


Uma das maiores organizações de defesa ambiental é a WWF. Se te preocupas com o aquecimento global e queres saber qual o seu impacto na Terra vai a







Este é um sítio muito interessante e poderás aprender muitas coisas novas sobre o impacto das alterações climáticas nas vidas de todos os seres .

terça-feira, 29 de junho de 2010

Festival MUSA CASCAIS


O Festival Musa Cascais, que decorrerá nos dias 2 e 3 de Julho, visa sobretudo alertar para as alterações climáticas e para a necessidade de sermos mais ecológicos.
Para saberes mais e te habilitares a ganhar passes para o festival vai a

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE



Alterações Climáticas e Perda de Biodiversidade: Portugal Será um dos Países da Europa mais Afectados


A Terra está a perder biodiversidade a uma taxa sem precedentes. No Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de Maio, as alterações climáticas voltam a constituir a preocupação central assumindo-se como uma das maiores ameaças à diversidade de vida no Planeta, juntamente com a destruição de habitats, poluição e proliferação de espécies invasoras.
A Terra está a perder biodiversidade a uma taxa sem precedentes. No Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de Maio, as alterações climáticas voltam a constituir a preocupação central assumindo-se como uma das maiores ameaças à diversidade de vida no Planeta, juntamente com a destruição de habitats, poluição e proliferação de espécies invasoras.~
Península Ibérica: zonas húmidas e anfíbios entre os mais afectados.
Na Europa, a subida do nível do mar poderá ser até 50 % mais acentuada do que a média global. Cerca de 20% das zonas húmidas podem correr o risco de desaparecer até 2080, arrastando as espécies animais e vegetais que delas dependem. Os ecossistemas mediterrânicos, incluindo os de Portugal, estão entre os mais vulneráveis a uma subida de 2 a 5º C, sob um efeito combinado da seca e dos fogos florestais. No Sul da Europa, o potencial hidroeléctrico diminuirá entre 20 a 50 % até 2070, o que é particularmente alarmante no caso de Portugal, se pensarmos que o Governo tenciona construir mais barragens. A isto somam-se mudanças drásticas na distribuição das espécies animais. Os anfíbios na Península Ibérica serão especialmente afectados e condenados a viver em áreas cada vez mais limitadas, tal como os répteis, que dependem de charcos e pântanos para a sua reprodução. Quanto às florestas já estão a sofrer dos Verões excessivamente quentes e consecutivos incêndios florestais, aos quais se irá juntar a problemática da escassez de água.

domingo, 16 de maio de 2010

O dia depois de amanhã

O título é sugestivo: é já depois de amanhã, dentro de muito pouco tempo, que o nosso planeta correrá o risco de ser destruído se nada fizermos para parar com as alterações climáticas. Este filme de 2004 retrata os efeitos catastróficos do aquecimento global e das alterações climáticas. Se ainda não o viste, não percas tempo! É um pouco exagerado, mas faz pensar nas nossas atitudes de desrespeito para com o Planeta Terra.