domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ano Internacional das Florestas


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, dando assim continuidade ao rumo traçado anteriormente pelo Ano Internacional da Biodiversidade. A sua missão desta efeméride é comunicar a floresta e os seus benefícios, salientando as ameaças à sua sustentabilidade. A Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural em parceria com a Comissão Nacional da UNESCO é a entidade responsável por dinamizar o Ano Internacional das Florestas 2011 em Portugal. A SPEA é uma das organizações que faz parte da comissão executiva em Portugal.
Objectivos:
- Dar a conhecer os diferentes tipos de floresta portuguesa;

- Divulgar os serviços dos ecossistemas florestais (água, sequestro de CO2, biodiversidade, controlo da erosão, etc);

- Dar a conhecer a importância económica, social e cultural da floresta portuguesa;

- Promover a cidadania e o envolvimento activo dos cidadãos em prol da defesa da floresta;

- Promover o conhecimento científico e a inovação tecnológica no sector florestal.

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O programa das comemorações do Ano Internacional das Florestas 2011 vai ser completado ao longo do ano, estando desde já pensados workshops, concursos de fotografia, edições de livros, ciclos de conferências, concursos escolares e uma Gala Florestal. Para mais informações consulte http://www.florestas2011.org.pt/

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vermicompostagem

Definição e objectivos
A vermicompostagem é uma tecnologia de tratamento e valorização controlada da fracção orgânica dos resíduos quando devidamente estabilizados, contribuindo, a título de exemplo, para a redução de resíduos orgânicos a depositar em Aterro e para o aumento dos níveis de matéria orgânica no solo.
Em termos de resíduos podem identificar-se as seguintes tipologias:
Resíduos urbanos biodegradáveis (onde se incluem os resíduos alimentares domésticos);
Lamas de ETAR urbanas e industriais;
Resíduos verdes;
Biomassa florestal e biomassa agrícola (incluíndo estrumes e chorumes);
Óleos alimentares usados.
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A Engenharia na vermicompostagem tem vindo a desenvolver-se e posicionar-se como um método de baixo custo e gerador de economias de escala – vermicomposto, chá de vermicomposto e biomassa de minhocas, encontrando-se ao alcance de todas as populações desde soluções em pequena, média e larga-escala.
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Processos
O processo de vermicompostagem realizado pela Futuramb obedece a um conjunto de operações unitárias específicas que se podem enquadrar em Sistemas de Vermicompostagem domésticos (vermicompostores), em espaço rural (canteiros) ou industriais (reactores In Vessel).

Espécies de minhocas utilizadas em vermicompostagem
Em vermicompostagem são utilizadas unicamente espécies Epígeas, sendo definidas por minhocas de superfície, habitando zonas superficiais do solo. Nesta tipologia, encontram-se as espécies Eisenia foetida e as sub-espécies Eisenia foetida foetida e Eisenia foetida andrei, utilizadas maioritariamente em Portugal em função de factores edafo-climáticos. Paralelamente, outras são utilizadas, como sejam as espécies Eudrillus eugeniae ou Lumbricus rubellus, ainda que não autóctones e directamente menos adaptadas.
A maior eficiência da vermicompostagem em comparação com outros métodos de tratamento é justificada, por exemplo, pela simbiose e mutualismo das minhocas com a fauna microbiana, tendo no primeiro caso a sua função essencialmente física, e no segundo caso função físico-química. Outra razão, prende-se por ser um processo essencialmente em contínuo, permitindo o tratamento de quantidades variáveis de resíduos, de acordo com a sua escala.
In http://www.futuramb.com/pt/vermicompostagem/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mais um sítio da net importante

Mais uma página interessante para quem se preocupa com o ambiente:


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alterações climáticas



Alterações climáticas 30% de redução de emissões poupariam em Portugal:
- 300 milhões de euros/ano na saúde


- 1,3 mil milhões de euros no comércio de emissões



De acordo com a Organização Meteorológica Mundial e o NOAA (National Oceanographic and Atmospheric Association), está provado que 2010 foi o ano mais quente desde que já registos de temperatura. De facto oito dos dez anos mais quentes ocorreram desde o ano 2000. No último ano (2010) e no início de 2011, o mundo e também Portugal (em particular na região Oeste e na Madeira), assistiu a um grande número de eventos extremos com elevados custos económicos e sociais.
A última Conferência em Cancún retomou o caminho negocial após o desaire de Copenhaga. Porém, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o ambiente, as actuais reduções assumidas ou prometidas, incluindo as da União europeia, ficam profundamente abaixo do que é necessário para limitar os piores impactes das alterações climáticas. Em Maio de 2010 a Comissão Europeia investigou os efeitos de uma decisão unilateral de reduzir as emissões em 30% (para o período entre 1990 e 2020). Concluiu-se que tal decisão criaria empregos verdes e inovação, reduziria os custos de energia e a dependência externa existente, e mitigaria os problemas de saúde relacionados com a poluição do ar. A Quercus divulga hoje um estudo da Rede Europeia de Acção Climática de que faz parte (ver documento PDF em anexo), mostrando as evidências a favor da passagem de uma redução de 20% para 30% das emissões de gases com efeito de estufa entre 1990 e 2020. Principais conclusões do estudo - Aumentar as metas de redução de emissões de 20% para 30% custaria apenas entre 0.2% e 0.3% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo uma análise económica adicional feita recentemente pela Ecofys e outras entidades, uma meta de redução de 30% conduziria a ganhos de 10% até 2050, no que respeita ao nível do PIB. Isto mostra que a aposta numa acção climática forte é, neste momento, uma garantia para o futuro económico da Europa. - A actual meta europeia de 20% até 2020 está entre as mais “baratas” (em termos de percentagem do PIB), em comparação com o custo dos objectivos menos ambiciosos na maioria das grandes economias não europeias. Isto coloca sob uma nova perspectiva a necessidade das metas europeias serem as mais ambiciosas. - Devido ao colapso do preço do carbono, os governos europeus estão agora em risco de perder quase 70 mil milhões de euros em receitas (no período 2013-2020) decorrentes da venda em leilão das licenças de emissão. - Actualmente, as eco-indústrias europeias empregam cerca de 3,4 milhões de Equivalentes em Tempo Integral (FTE, na sigla em inglês), o que representa dez vezes mais em relação ao emprego directo assegurado pelo sector siderúrgico da União Europeia (UE) em 2007. Estes sectores representam 2,5% do PIB da UE, um peso significativamente maior do que a contribuição das indústrias europeias do aço (1,4% do PIB da UE). Além disso, as empresas europeias ocupam 30% das quotas de mercado globais das “indústrias” verdes. No que toca apenas ao sector das energias renováveis, estamos a falar de quase 40% das quotas de mercado a nível mundial. - Em 2005, o emprego directo e indirecto no sector europeu da energia renovável atingiu quase 1,4 milhões de postos de trabalho. Num cenário de 30% de redução, é esperado um acréscimo substancial a esta soma. Segundo a Comissão Europeia, seria um aumento na ordem dos 2 milhões de postos de trabalho directos e indirectos até 2020. - Nos sectores do aço, do cimento e do papel, existem tecnologias que são capazes de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 80% ou mais. A maior parte dessas tecnologias estão agora em fase piloto ou perto de ser aplicadas em projectos demonstrativos de pequena escala, esperando-se que atinjam a maturidade comercial nos próximos 10 a 20 anos. - Segundo a Comissão Europeia, a mudança para uma meta doméstica de redução de 30% traduzir-se-ia numa poupança em termos de importações de petróleo e gás na ordem dos 14,1 mil milhões de euros por ano até 2020. A poupança total, em comparação com o cenário de referência, ascende aos 45,5 mil milhões de euros. Estes valores estão provavelmente subestimados, uma vez que são calculados tendo em consideração um preço de importação do petróleo bruto de 88,4 dólares por barril em 2020, enquanto agora, num período de recuperação económica, esse custo já está acima dos 90 dólares por barril e em tendência crescente. Impactes em Portugal – perda de receitas no comércio de emissões e custos para a saúde Há um importante efeito económico colateral ao reduzir as emissões actuais e projectadas na sequência da crise económica. Em 2008, a Comissão Europeia esperava um preço de licenças de emissão do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) de cerca de € 30 por tonelada de CO2 até 2020, num cenário de redução de 20%. Em 2010, devido às novas circunstâncias económicas, o preço esperado de carbono foi praticamente reduzido para metade. Os governos europeus estão agora em risco de perder quase 70 mil milhões de euros em receitas (no período 2013-2020) a partir do leilão das licenças de emissão devido a este colapso do preço do carbono.Para Portugal, está em jogo uma perda de receita de 1,3 mil milhões de euros no período entre 2013 e 2020. Apenas criando mais escassez no CELE, os governos conseguiriam recuperar essas potenciais perdas potenciais. Isto requer uma mudança para uma meta de redução de 30%. Segundo a Comissão Europeia, é necessário um corte de 1,4 gigatoneladas nas licenças de emissão para os sectores industriais do CELE, no período 2013-2020, para tornar o montante de emissões no mercado coerente com uma meta de redução de 30%. Um tal corte iria, ao mesmo tempo, restaurar a receitas de leilões esperadas para os governos da UE. A Aliança Saúde e Ambiente (HEAL, na sigla em inglês) e Saúde sem Danos – Europa (HCWHE, na sigla em inglês) estimam que os benefícios máximos adicionais de subir a meta de redução de 20% para 30% variam entre 14,6 e 30,5 mil milhões de euros por ano até 2050. Se incluirmos os benefícios para a saúde de uma melhor qualidade do ar nos custos para atingir as metas europeias até 2020, um objectivo de redução de 30% torna-se ainda mais atraente em termos de benefícios para a Europa. Para Portugal a poupança nos custos de saúde atingiria os 300 milhões de euros por ano. Quercus quer que Governo Português apoie decisão da UE para meta de 30% A Quercus considera indispensável que o Governo Português clarifique a sua posição, anunciando se concorda com o estabelecimento desta nova meta e se irá, à semelhança de países como a Espanha, França ou Reino Unido, defender activamente este passo decisivo da União Europeia em prol do ambiente, da economia, dos benefícios sociais alcançáveis e ainda da redução das consequências negativas decorrentes das alterações climáticas.

Lisboa, 17 de Fevereiro de 2011

A Direcção Nacional daQuercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Primeira vacina contra o Ébola para Grandes Símios será testada em Chimpanzés



Trata-se da primeira vez que os nossos parentes mais próximos são alvo de testes de uma vacina que tem como objectivo contribuir para o "bem" da própria espécie. O objectivo é determinar se a vacina é segura para começar a imunizar chimpanzés e gorilas no meio selvagem.
O Ébola é uma doença infecciosa causada por um vírus que é frequentemente letal para os humanos, mas não só. Com efeito, a doença tem dizimado populações de Grandes Símios selvagens – o caso mais grave ocorreu na República Democrática do Congo, onde em 2002-2003 surtos epidémicos de Ébola resultaram na morte de 5000 indivíduos de gorila da planície ocidental (Gorilla gorilla gorilla).
De forma a evitar novos surtos que poderiam ter consequências graves para os Grandes Símios, classificados como “Em Perigo” ou “Criticamente Em Perigo” na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas do UICN, dependendo da espécie/subespécie, foi desenvolvida uma vacina para os proteger do Ébola.
A vacina foi testada com sucesso em “macacos” e os testes em chimpanzés iniciam-se hoje. É a primeira vez que esta espécie é utilizada para testes que têm como objectivo o seu “bem”, neste caso a sua conservação, já que até agora apenas tinham sido utilizados em experiências biomédicas como substituto de seres humanos.
Os testes da vacina vão decorrer no New Iberia Research Center, que faz parte da Universidade do Louisiana (EUA) e incluem a inoculação, hoje e passados 28 dias, de 6 indivíduos com objectivo de determinar a segurança da aplicação da “fórmula” e a sua capacidade de instigar uma resposta do sistema imunitário.
Se os testes forem bem sucedidos a vacina será inoculada em chimpanzés e gorilas selvagens recorrendo a dardos, para evitar ter anestesiar os indivíduos, um procedimento com elevados riscos.
O investigador Peter Walsh é o impulsionador da ideia da vacinação dos Grandes Símios selvagens que é aprovada por pelo colega Christophe Boesch que afirma “... se queremos que os Grandes Símios sobrevivam em áreas de infecção com Ébola, a vacinação é uma das poucas soluções realistas”.
Fonte: news.sciencemag.org

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Conferência "Gestão e Conservação de Habitats e Flora Associada"


Em 25 de Março de 2011 decorrerá no Instituto Politécnico de Coimbra uma conferência onde será analisada a gestão dos habitats naturais e semi-naturais em Portugal, e será apresentado um conjunto excepcional de trabalhos onde se discutirá a conservação dos habitats e flora associada no contexto das grandes alterações que ocorrem nos usos do solo.
A conservação dos habitats naturais e semi-naturais é essencial para a manutenção da diversidade florística e da singularidade das suas comunidades. No caso Português e dos outros países Europeus a acção milenar do homem sobre a paisagem alterou-a profundamente, reduzindo drasticamente a área ocupada por formações vegetais naturais e consequente diminuição ou perda de muitas espécies. Contudo, a ocupação do espaço natural através do fogo, pastoreio, uso agrícola, etc., criou novos habitats, por vezes de grande riqueza, e em alguns casos situações de quase-dependência das comunidades e espécies em relação às práticas tradicionais. Surge então uma pergunta: como gerir habitats e espécies da flora no contexto das grandes alterações dos usos do solo que ocorrem? Será o abandono da gestão tradicional uma problemática para a conservação das espécies?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Os meninos da Pré de Cerva e a Reciclagem


No passado dia 4 de Fevereiro, sexta-feira, os meninos da Pré, na Hora do Conto, vieram à Biblioteca assistir a um Teatro de Fantoches sobre a reciclagem. Entre outras coisas, ficaram a saber que os resíduos devem distribuir -se pelos diferentes ecopontos, de acordo com as suas cores. A sessão foi animada e muito esclarecedora. Os meninos ficaram ainda a saber que, além do plasticão, do papelão, do vidrão e do pilhão,brevemente existirá no nosso concelho um oleão para reciclar o óleo doméstico, que deverá ser colocado em garrafas de plástico bem apertadas.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estudo: Aves de Chernobyl têm cérebro mais pequeno



As aves que habitam a zona contaminada por radiação apresentam um tamanho cerebral inferior ao de indivíduos de outras zonas. Isto poderá ser uma consequência do aumento do stress oxidativo, da modificação processo pelo qual o cérebro se torna maior ou ainda um efeito da baixa disponibilidade de alimento.
Depois de um estudo sobre os efeitos da radiação na biodiversidade da zona de exclusão de Chernobyl que revelou impactos negativos nos répteis e mamíferos para além das aves e insectos, Timothy Mousseau volta a publicar novo trabalho sobre o tema.
Desta vez, o trabalho de investigação, cujos resultados são apresentados na revista PLoS One, foca-se nas aves, comparando a anatomia indivíduos de 48 espécies dentro e fora da zona de exclusão.
Analisando 550 aves, os investigadores detectaram uma diminuição de 5% no tamanho do cérebro no caso das aves que habitam a zona contaminada, diferença que é mais acentuada nas aves mais jovens, sobretudo nos animais com menos de um ano.
A explicação paras este fenómeno não é clara, sendo sugeridas várias teorias. A primeira aponta para o stress oxidativo sofrido pelas aves que habitam a zona de exclusão, que mobilizam grande quantidades de antioxidantes para contrariar os efeitos da radiação.
Outra hipótese plausível é que a radiação pode estar a provocar erros no desenvolvimento do cérebro, o que não é, no entanto, muito provável porque, nesse caso, observar-se-iam alterações semelhantes noutros órgãos.
Por fim, a diminuição do tamanho do cérebro pode ser uma consequência da baixa disponibilidade alimentar já que na zona de exclusão as populações de insectos são menos abundantes. No entanto este fenómeno nunca foi observado antes.
Fonte: news.bbc.co.uk/earth
In http://naturlink.sapo.pt

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Ecologia explicada aos jovens... e aos outros

Este livro, de José Jorge Letria, proporciona ao leitor, através do diálogo entre um pai e um filho, suficiente matéria de reflexão e de informação que dinamize um bom debate quer em casa quer na escola.
Por outro lado, trata-se de um livro que pretende provocar nos jovens o respeito pela Natureza e pelo equilíbrio ambiental. É, acima de tudo, um convite à reflexão e também à acção em defesa de tudo quanto pode constribuir para manter esse equilíbrio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"Poupar mais, poluir menos", de Filipe Costa Pinto

Este guia prático de acção ecológica constitui um importante instrumento de educação ambiental. Fala de poluição, das suas causas e dos principais fenómenos associados, revela a relação existente entre o dispêndio de recursos e a poluição e explica como é que o consumidor, economizando água e energia, poderá reduzir esta ameaça para o meio ambiente e para a saúde humana.
É um livro de curiosidades e de conselhos práticos, que o convida a agir: porque todos poluímos e porque as mais pequenas acções quotidianas se reflectem necessariamente na Natureza.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Há fogo na floresta

Sinopse retirada de wook.pt
Recomendado pelo PNL para o 3º ano de escolaridade, destinado à leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade I.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustrações de Pedro Mendes, trazem-nos duas histórias inéditas e ajudam-nos a defender a nossa floresta, com informações úteis sobre a sua protecção, os cuidados básicos para evitar incêndios e o que fazer para dar o alerta em caso de fogo ou qualquer outro tipo de ameaça. Um livro indispensável para toda a família que nos apresenta a vida da floresta portuguesa, as nossas plantas, os nossos animais e a vivência de todos.
Excerto
O vento soprava de mansinho espalhando as cinzas e espevitando o lume. «Tenho que ir avisar os meus amigos», pensava o pica-pau sem levantar voo do ramo onde tinha pousado, ainda na esperança de que o fogo não alastrasse.O vento, soprando com mais força, fez rodopiar folhas mortas, essas folhas passaram de raspão pelas brasas e seguiram pelo ar já a arder, pegando fogo à cabana das crianças, aos arbustos, aos ramos secos espalhados pelo chão.- Fogo, fogo! - gritou o pica-pau até ficar rouco. - Fujam! A floresta vai arder! [...]