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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estudo: Aves de Chernobyl têm cérebro mais pequeno



As aves que habitam a zona contaminada por radiação apresentam um tamanho cerebral inferior ao de indivíduos de outras zonas. Isto poderá ser uma consequência do aumento do stress oxidativo, da modificação processo pelo qual o cérebro se torna maior ou ainda um efeito da baixa disponibilidade de alimento.
Depois de um estudo sobre os efeitos da radiação na biodiversidade da zona de exclusão de Chernobyl que revelou impactos negativos nos répteis e mamíferos para além das aves e insectos, Timothy Mousseau volta a publicar novo trabalho sobre o tema.
Desta vez, o trabalho de investigação, cujos resultados são apresentados na revista PLoS One, foca-se nas aves, comparando a anatomia indivíduos de 48 espécies dentro e fora da zona de exclusão.
Analisando 550 aves, os investigadores detectaram uma diminuição de 5% no tamanho do cérebro no caso das aves que habitam a zona contaminada, diferença que é mais acentuada nas aves mais jovens, sobretudo nos animais com menos de um ano.
A explicação paras este fenómeno não é clara, sendo sugeridas várias teorias. A primeira aponta para o stress oxidativo sofrido pelas aves que habitam a zona de exclusão, que mobilizam grande quantidades de antioxidantes para contrariar os efeitos da radiação.
Outra hipótese plausível é que a radiação pode estar a provocar erros no desenvolvimento do cérebro, o que não é, no entanto, muito provável porque, nesse caso, observar-se-iam alterações semelhantes noutros órgãos.
Por fim, a diminuição do tamanho do cérebro pode ser uma consequência da baixa disponibilidade alimentar já que na zona de exclusão as populações de insectos são menos abundantes. No entanto este fenómeno nunca foi observado antes.
Fonte: news.bbc.co.uk/earth
In http://naturlink.sapo.pt

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Catástrofe ambiental na Hungria

O presidente da empresa MAL Hungarian Aluminium Production and Trade Company, responsável pelo vazamento de lama tóxica que matou oito pessoas e ameaça causar um desastre ambiental grave na Europa, foi detido para interrogatório.
A detenção de Zoltan Bakonyi foi anunciada nesta segunda-feira pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban.
Orban disse também que a companhia será temporariamente nacionalizada e que os responsáveis pelo desastre deveriam arcar com as consequências financeiras - não o contribuinte húngaro.
O vazamento, perto de Ajka, no oeste do país, aconteceu no dia 4 de outrubro.
Além das vítimas fatais, cerca de 150 pessoas ficaram feridas quando 700 mil metros cúbicos de lama tóxica - material resultante do processo de fabricação de alumina - vazaram de um reservatório.
Os resíduos cobriram uma área de 40 km2, e a contaminação se espalhou pela rede fluvial da região.
Ajuda da UE
Engenheiros e equipes de ajuda, auxiliados por voluntários, lutam contra o tempo para terminar de construir uma barreira de emergência para conter um possível segundo vazamento no reservatório.
Especialistas da União Europeia estão prestando auxílio e avaliando o impacto, a longo prazo, do vazamento nos lençois de água e no solo.
Eles também estão examinando os possíveis riscos que a lama, ao secar, pode trazer para a saúde da população.
Em discurso no parlamento, o primeiro-ministro Orban disse que os afetados pelo vazamento precisam ser indenizados e que empregos na usina devem ser preservados.
Orban disse também que os responsáveis deverão arcar com as consequências e que outras instalações industriais onde existe risco precisam ser identificadas.
"Precisamos manter a companhia responsável pelo vazamento de lama sob controle do Estado e suas propriedades sob administração estatal até que essas quatro metas sejam cumpridas", ele disse.
O secretário de Meio Ambiente da Hungria, Zoltan Illes, disse que a companhia pode ter de pagar US$ 102 milhões em danos.
"Ainda não sabemos se a companhia sobrecarregou o reservatório ou não", disse Illes à imprensa em Ajka.
"Mas, se for o caso, isso é armazenamento ilegal de detritos, o que constitui crime."
Torrente de lama vermelha
A usina, localizada a 160 km de Budapeste, produz alumina - ou óxido de alumínio - a partir do minério de bauxita.
O produto é usado na fabricação do metal alumínio e de cerâmicas.
Os resíduos resultantes da produção são armazenados em um reservatório próximo da usina.
A lama tóxica, de cor vermelha, escapou por uma brecha no canto do reservatório, formando uma torrente com até 2 m de altura que se espalhou por Kolontar, Devecser e outras cidadezinhas vizinhas.
A maioria das vítimas morreu afogada ou foi levada pela lama. Um membro da equipe de ajuda disse nesta segunda-feira que o corpo da última pessoa desaparecida foi encontrado em um campo entre Kolontar e Devecser.
Segundo relatos, toda as formas de vida que existiam no rio Marcal, que desagua no Danúbio, foram extintas.
A lama alcançou o Danúbio na quinta-feira, mas as autoridades húngaras disseram na sexta-feira que o pH do rio estava "normal", dispersando temores de que o segundo mais longo rio da Europa ficaria seriamente poluído.
Equipes de emergência vêm adicionando imensas quantidades de químicos às águas dos rios Marcal e Raba para tentar diluir o conteúdo alcalino do vazamento. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Para pensar...

SERÁ QUE TEMOS O DIREITO DE SERMOS TÃO EGOÍSTAS?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pilhagem ambiental

A quarta maior ilha do mundo, ao largo de Moçambique, no oceano Índico, está a assistir a uma "depredação brutal" da sua floresta. A denúncia é feita por organizações internacionais como a Global Witness e resulta da instabilidade política em que Madagáscar vive mergulhada desde Março de 2009, com a deposição do presidente Marc Ravalomana. Desde então, calcula-se que 20 mil hectares de floresta tenham sido arrasados.
In revista Visão de 20 de Maio

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Maré negra já chegou aos EUA



"Trata-se de uma das maiores catástrofes ecológicas que os Estados Unidos vão enfrentar. A luta contra o relógio travada pelas autoridades intensifica-se para evitar que a maré negra penetre os canais pantanosos do Louisiana. A maior preocupação é proteger a reserva natural na região, mas os estados do Alabama e Mississipi poderão também ser afectados, além do Texas e oeste da Florida.
O crude, que está a ser vertido por uma plataforma petrolífera no Golfo do México, provocou uma mancha equivalente a duas vezes a área geográfica da Bélgica.
As autoridades norte-americanas vão cobrar os custos de limpeza e operações de salvamento da vida animal e de impedimento do alastramento da maré à british Petroleum, empresa proprietária da plataforma acidentada."